quinta-feira, 18 de junho de 2009

Ações no exterior

A Delegação da Cruz Vermelha de Brasília, capital brasileira, assumiu, desde janeiro de 2000, a responsabilidade por todas as atividades do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) no Brasil e passou a atuar como um centro de recursos e apoio aos programas de difusão às forças policiais na América Latina, assessorando, orientando e apoiando as delegações do CICV no continente. "Isso se deve à experiência e à competência da delegação de Brasília adquirida nos últimos dois anos com a implementação do projeto destinado às Polícias Militares do Brasil", informa a página deles na Internet.

No segundo trimestre de 2000, o CICV de Brasília participou do treinamento da recém criada unidade policial de intervenção de emergência em locais de detenção na Colômbia. A CV contribuiu com o ensino de normas de direitos humanos aplicáveis por encarregados da aplicação da lei, principalmente as normas relativas ao uso da força.

Embora a responsabilidade pelas atividades do CICV no Equador tenha sido transferida para a delegação regional de Caracas, a delegação de Brasília continuou envolvida com certos aspectos do trabalho do CICV neste país, relata a instituição no seu site. "O delegado regional, baseado anteriormente em Brasília, conduziu duas missões no Equador. A primeira foi relativa à negociação com o governo para visitar pessoas detidas em decorrência ao tumulto ocorrido em 21 de janeiro. A segunda visita tratou da transferência, a nível oficial, das atividades e responsabilidade pelo Equador para o chefe da delegação regional do CICV em Caracas", exemplifica.

No México, a delegação de Brasília participou de quatro seminários e apresentações à força policial mexicana. Já no Peru, em conjunto com a CICV peruana, a delegação de Brasília participou de discussões com a polícia nacional daquele país sobre uma possível cooperação na difusão do direito internacional humanitário.

Na Venezuela, a delegação reuniu-se com a delegação regional de Caracas e as autoridades venezuelanas para discutir a possibilidade de conduzir um programa de difusão de direito internacional humanitário para as forças policiais daquele país.

Além disso, a delegação brasiliense foi convidada a apresentar palestras sobre o direito humanitário e o CICV para a Escola de Guerra Naval, Escola de Aperfeiçoamento do Oficiais da Aeronáutica e contigente militar brasileiro preparando-se para participar da missão de paz da ONU no Timor Leste.

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